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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vídeo '90 dias com Catra' acompanha cotidiano do polêmico funkeiro e vira hit na internet

"Quer romance, lê um livro. Quer fidelidade, compra um cachorro. Quer amor, volta pra casa da mamãe". São frases como essas, cantadas ou não, que fazem do funkeiro Mr. Catra uma espécie única na nossa fauna musical, um cara polêmico que vive "segundo a ordem natural das coisas" e não faz rodeios ao falar sobre isso. E são frases como essas que fizeram do vídeo "90 dias com Catra" (clique aqui para ver) um hit instantâneo na internet. Há coisa de duas semanas no Youtube, o filme de 27 minutos já foi visto mais de 250 mil vezes e, depois de baixado na mão grande, virou um DVD (pirata) e está vendendo horrores nos camelôs da cidade.

- Cada um vive como bem entende e eu vivo segundo a ordem natural das coisas, de acordo como Deus quer. Quem acha que as leis dos homens são maiores que as de Deus pode ter algo contra mim. Mas não me importo com isso - filosofa o funkeiro de 41 anos (19 de carreira), várias mulheres e 19 filhos biológicos (o vigésimo está a caminho).

Produzido pela Mellin Videos, "90 dias" foi feito para servir como piloto de um programa de TV de mesmo nome. Ainda não tem data ou canal para estrear, mas já caiu na rede. A equipe do projeto acompanhou o cotidiano de Catra atravessando a noite de baile em baile, recebendo os amigos (Marcelo D2 entre eles) em casa, conversando no carro etc.

Os trechos mais engraçados são as entrevistas com o músico. Ao longo do vídeo, você escuta pérolas do tipo "Em tempo de guerra, urubu é frango"; "microfone é que nem cueca. Você não empresta pros outros"; "sou um cara de muitas mulheres, mas das mesmas muitas mulheres" e "machista é quem bota mulher pra trabalhar".

- Isso tudo é sabedoria que aprendi com a minha vó, meu coroa, com a vida mesmo, viajando e cantando na noite - descreve Catra.

"90 dias" também ouve depoimentos das mulheres do funkeiro, que dizem não se importar com a promiscuidade do cantor. 

Num outro trecho, o músico lista os nomes dos seus 19 filhos, contando com a ajuda dos dedos. Ele enumera um a um, para, pensa se não está esquecendo de alguém e diz "é isso". Um dos filhos também ganha destaque ao falar de quando descobriu, já na adolescência, quem é seu pai: "Eu era fã do meu pai sem saber quem era meu pai".

Catra usa mais uma das suas frases para explicar por que faz questão de reconhecer todos os filhos: "eu que suei para fazer aquela criança. Como não vou assumir?".

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