SEJA BEM VINDO AO MUNDO FUNK

QUEM VIER, DE ONDE VIER, QUE VENHA EM PAZ!!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Salada de frutas: mulheres Melão, Jaca e Maçã posam juntas; veja fotos


JACA
Mirella Santos gravou com a Mulher Jaca na praia da Barra da Tijuza, Zona Oeste do Rio, na quinta-feira, 26. A funkeira mostrou o bumbum, no qual ela garante que não colocou silicone.
MAÇA
Após perder o bebê, aos quatro meses de gestação, depois de sofrer uma agressão no fim de 2010, Gracy Kelly, a Mulher Maçã, quer esquecer o ano que passou e começa 2011 renovada, com a forma recuperada, pronta para a arrasar com seu novo hit “Bumbum de ouro”, gravado em parceria com Mr. Jamaica.

MELÃO
Renata Frisson, a Mulher Melão, tinha apenas um compromisso profissional, na Via Show, no sábado, 25. Mas, como adora badalar no lugar, não se fez de rogada e uniu o útil ao agradável. Melão chegou cedo ao local, se arrumou, e foi direto para um dos camarotes curtir um pouquinho antes de pegar no batente. Os seguranças que tiveram trabalho para controlar o assédio da galera em cima da funkeira no trajeto do camarote até o palco.

Funkeiro MC Marcinho afirma que quer ser pastor e que converte muitos nos bailes funks cariocas


Príncipe do Funk quer virar pastor. Na porta da casa de MC Marcinho, em Bangu, chama a atenção um Tucson com o adesivo “Jesus: neste nome há poder”. Não é à toa. Depois de sofrer um acidente de carro em 2006 e, quando ainda se recuperava, ser vítima de assalto a mão armada, o cantor se converteu e disse que, por isso, largaria o funk. Desde então, dezenas de produtores anunciam “shows de despedida”. Mas Marcinho garante: a apresentação desta sexta na Fundição Progresso não será a última. Ele vai abandonar o funk, mas só depois de divulgar o CD e DVD “Tudo é festa”, que a EMI deve lançar em julho.
- Minha meta é virar pastor e ajudar as pessoas através do testemunho de que Deus me levantou e me tirou da cadeira de rodas. Mas minha agenda é muito corrida, e minha vida secular de cantor não me dá tempo – justifica Marcinho. – Vou parar, e isso é real. Mas tenho shows até o fim do ano e o contrato do DVD a cumprir com a gravadora.
Gravado há três anos no Circo Voador, o DVD tem participações de Sandra de Sá, Regina Casé e MCs como Bob Rum e Sapão. O repertório inclui hits das antigas como o “Rap do Solitário” e “Glamourosa” e músicas da nova fase evangélica do cantor, como “Deus é fiel”. Marcinho explica a demora do lançamento:
- Tivemos um problema com o DJ Marlboro, que não queria liberar algumas músicas minhas para um selo que não fosse o dele. Como a editora dele tem 25% desses direitos autorais, tivemos que insistir muito, e só agora ele aceitou. Não tenho raiva ou mágoa nenhuma. Orei bastante e já o perdoei.
A conversão à Igreja Batista fez o cantor mudar seus hábitos e se reconciliar com sua primeira mulher, Kelly, mãe de seus filhos Marcelo, de 9 anos, e Marcele, de 11. Ele é pai também de Marcinho, de 5, com a funkeira MC Cacau, e de Mateus, de 12, fruto de um outro relacionamento. Ao contrário de alguns músicos convertidos que negam seu passado musical, como Rodolfo Abrantes (ex-Raimundos), Marcinho diz que não se envergonha de nada do que fez no funk.
- O meu pastor é um antigo amigo de noitada, com o qual fazia as coisas erradas. Bebia demais, traía e mentia para minha mulher. Dizia que ia viajar para fazer show e saía para jogar. Nunca fui viciado em drogas como ele, mas meu vício eram jogos de baralho. Perdi dinheiro – ele lembra.
Marcinho diz nunca ter se envolvido com traficantes. Sequer gravou proibidões fazendo alusão a violência e facções criminosas. Mas tem uma música que gostaria de apagar do portfólio. Na verdade, uma paródia de conotação sexual que ele cantou de “Detalhes”, de Roberto Carlos. Um amigo gravou, e até hoje a versão gangsta circula pela internet:
- É a única coisa de que me arrependo na vida. Queria pedir perdão pessoalmente ao Rei, de quem sou fã.
Enquanto isso não acontece, ele segue sua missão:
- Vou aonde pastores não entrariam e converto as pessoas até em baile funk.

domingo, 19 de junho de 2011

Naldo grava DVD com superprodução: 'Não sou só funkeiro, sou músico'

Cantor terá painel de LED vindo de Los Angeles, quatro trocas de roupa e participações de Preta Gil e Buchecha.

Por Eliane Santos
Do EGO, no Rio



Naldo grava DVD com superprodução no Rio de Janeiro
Esqueça o menino pobre que nasceu na Vila dos Pinheiros - uma das comunidades que forma o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro -, e que chegou mesmo a pensar que seu sonho de cantar fosse ser ameaçado com a morte do irmão, com quem formava a dupla de funk Naldo e Lula.

Quem subiu ao palco do Citibank Hall, uma casa de shows na Zona Oeste do Rio com capacidade para mais de 8 mil pessoas, no último dia 9, para gravar o DVD "Naldo na Veia - In Tour" é o cantor Naldo. O projeto, que marca nova fase de sua carreira, teve superestrutura de palco - com painel de LED trazido de Los Angeles, quatro troca de roupas, bailarinos e participações de artistas como Preta Gil, Buchecha e Xande de Pilares, vocalista do grupo "Revelação".

Tanta mudança não é ostentação, nem deslumbre, mas um novo passo da carreira do até então MC Naldo, que decidiu por isso depois de ouvir elogios de gente como Lulu Santos e Alexandre Pires. 

"Eu não canto só funk, não sou só funkeito. Eu sou músico, faço música, e música de todo o tipo. Além disso, componho e já fiz música para vários artistas. E muita gente sempre me falou que eu estava pronto para dar esse passo, para gravar um DVD e para mostrar tudo o que eu posso fazer", diz ele nos bastidores da preparação da gravação. 

E se é para fazer, ele resolveu fazer direito. Além de palco e objetos de cena, Naldo teve direito a mimos como um quiroprata a sua disposição, figurinistas, maquiador e assesores, só para cuidar dele.

O cantor recebe massagem antes da gravação

Massagem e turnê internacional
"Estou há mais de um mês ensaiando das 20h às 03h, com músicos e bailarinos, além dos shows que não param. São três ou quatro em uma única noite. Tem que ter isso", diz ele equanto é massageado pelo quiroprata Lucas Rech, que ajuda a relaxar da tensão pré show e também a aliviar as dores musculares do joelho esquerdo. 

Sobre as mudanças no rumo da carreira e sobre a dimensão do projeto, Naldo diz que não teve medo e que recebeu apoio principalmente dos fãs. 

"Não tive medo de perder a identificação com o meu público porque eles mesmos me corrigiam, diziam que eu não era só MC, que cantava outras coisas. Mas achei que daria muito trabalho explicar. Resolvi mostrar. Estou fazendo, sim, um grande espetáculo porque o alvo agora são os grandes palcos, os grandes shows e até uma turnê internacional", diz ele que vai estrear o novo formato em outurbro, quando deve lançar seu DVD e a turne "In Tour". 

A certeza dos rumos da carreira e sobre o futuro só desaparecem quando Naldo sobe no palco para fazer a passagem de som. "Cara, isso aqui parece um sonho de criança", diz com os olhos brilhando e antes de começar sua nova empreitada.

Jovens fazem sucesso no YouTube e ganham dinheiro com 'funk do bem'

MCs de 8 a 17 anos reiventam o gênero com letras que fogem do 'proibidão'.
Yuri, de BH, diz fazer shows como os de Justin Bieber, 'mas com menos fãs'.

Por Gustavo Miller e Marcus Vinícius Brasil
Do G1, em São Paulo

Yuri BH fez sucesso com clipe que homenageia a avó. Hoje faz show com cachê de até R$ 4 mil
(Foto: Divulgação)

Na primeira vez em que entrou em um estúdio para cantar, no ano passado, o mineiro Iuri Zanoni Faria de Andrade, de 11 anos, ouviu de um MC mais velho que deveria voltar depois de seis meses, para ter tempo de ensaiar mais. Colegas faziam piada da voz “esquisita” do garoto, que, na época, tinha dez anos. Mas isso não impediu que ele gravasse “Minha vó”, música escrita pelo pai sobre sua relação com Dona Marlene, 63, que estava doente na época e acabou falecendo no último mês de abril.  O DJ de uma rádio comunitária de Belo Horizonte gostou e decidiu tocar a faixa, que virou hit em duas semanas e deu início à carreira do MC Yuri BH.

Yuri é o exemplo mais novo de jovens funkeiros que fazem sucesso antes mesmo de chegar à maioridade. Crianças e adolescentes como MC Miltinho, de 8 anos, que despontam pelo carisma infantil e pela voz livre de hormônios, usando melodias que fazem referências a barulhos de videogame e letras distantes do gênero “proibidão”. “É o funk do bem”, resume MC Amanda, de 16 anos, cujo maior hit no YouTube – o principal canal dessa molecada - chama "Bonde das novinhas”.

Me lembro dos seus conselhos, me afastando das más companhias. Me desviando dessa vida louca"

MC Yuri BH,
'Minha vó'
“Muitos pais veem o funk com preconceito. As minhas músicas tocam em festa de criança, por isso quero mostrar que funk é cultura, sim”, bate o pé MC Amanda, que começou a cantar aos 7 anos e hoje cobra R$ 1 mil por show, mostrando que o sucesso não se restringe apenas ao número de cliques do ambiente virtual. Muitos "mestres de cerimônia" juvenis fazem matinês e shows noturnos com cachês de até R$ 10 mil.

O Justin Bieber mineiro
Momentos antes de MC Yuri BH subir ao palco, quando começa a chuva de papel picado, dezenas de garotas já gritam histéricas, agarrando os cabelos pela raiz. Ele faz uma média de cinco shows por semana e tem a agenda lotada até agosto. Cantou em clubes e matinês de Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Porto Alegre, sempre usando roupas largas, correntes metálicas e cabelo encobrindo os olhos à la Mogli, o Menino Lobo. Em Sabará (MG), fez show para 30 mil pessoas num evento gratuito de rua.

“Na primeira vez que em subi no palco fiquei com medo, vergonha, mas depois me soltei. As pessoas ficam querendo tirar foto, acho massa. É parecido com o que acontece com o Justin Bieber, só que com menos fãs”, diz Yuri. O jovem mineiro gosta do pop star canadense, mas se inspira mesmo em artistas como o funkeiro Bó do Catarina, de São Vicente, e no grupo de rap Racionais MC's.

MC Amanda e MC Miltinho (Foto: Divulgação)

Seu sucesso cresceu depois do lançamento de “O crime não presta”, música mais conhecida de Yuri. O clipe tem mais de 1 milhão de acessos no YouTube (clique aqui para assistir) e a faixa está entre as mais pedidas no programa de rádio do DJ Marlboro, no Rio. As bases instrumentais, inspiradas no “funk romântico”, foram assinadas pelos produtores Luciano Coulti e Roberson Leandro, que já trabalhou com Buchecha.

Sua letra fala de superação, da substituição do crime pela música: “Foi Deus, foi Deus / Foi Deus que esse dom nos concedeu”, canta Yuri. Soa pop, na medida para grudar no ouvido. Com o dinheiro do cachê, que chega a R$ 4 mil por apresentação (ele também canta gratuitamente, em escolas e presídios), engordou a poupança, e o pai comprou um carro novo. Também tem ajudado nas despesas da mãe.

Sem discos lançados, sua última música saiu há três semanas, “Sirene da escola”. Tudo divulgado pela web e no boca a boca, prática comum entre esses jovens funkeiros, que põem suas músicas para download gratuito e distribuem CDs e DVDs nas apresentações.
MC Brunninha (à direita) começou a cantar aos 12 anos as letras compostas por sua mãe (Foto: Divulgação)
‘Bota o dedinho pro alto!’
A família também foi o motivo pelo qual MC Miltinho começou a cantar. No caso do menino de oito anos, morador de Duque de Caxias, no Rio, o principal incentivador foi o pai. Conhecido como MC Batata, Amilton da Silva Lourenço escreveu algumas músicas para o filho cantar, entre elas “Bota o dedinho pro alto”.

A faixa foi remixada pelo DJ alemão Daniel Haaksman e lançada na Europa; virou hit e parou na trilha-sonora do game “GTA: The ballad of Gay Tony”. Segundo o pai de Miltinho, eles nunca receberam um centavo pelos direitos da música.
De top, Melissinha e salto alto, a gente dança funk, dança sem parar"
MC Amanda, 'Bonde das novinhas'

Eles conseguiram, ao menos, divulgação. O cachê do menino chega a R$ 10 mil, na média de dois shows que ele faz por fim de semana. Mas Miltinho não anda muito deslumbrado com a vida de artista.

“Gosto mesmo é de cantar, o resto não me interessa. Fico com um pouco de medo de ter algum erro, mas na hora passa”, diz Miltinho, que nas próximas semanas lança duas faixas novas, “Di menor” e “Mãe que chora”. Ele, que gosta de matemática, não quer seguir para sempre como cantor: “Quero ser engenheiro civil.”
Caminho oposto do trilhado por MC Brunninha, de 17 anos. Apadrinhada do Furacão 2000, ela versa sobre o comportamento dos jovens de sua idade desde os 12 anos. Todas as composições são feitas pela mãe. “Faço muita matinê, então ela vai comigo e fica observando o público. Depois vai para o quartinho e faz a letra”, ri.

Quando ainda era criança, Brunninha cantava sobre o cotidiano na escola, hoje prefere as baladas como tema. “Meu funk é mais alegre, sobre dançar e beijar na boca. Continuo com o lado moleca e brincalhona, só estou com o corpo ‘mais evoluído’”, diz a jovem, que investe na linha sensual e romântica de MC Perlla.
Funk garantido pelos próximos 10 anos
O produtor Sany Pitbull, que trabalha com bailes funk há mais de duas décadas, acredita que o estilo musical se renova e se reinventa com a nova geração de funkeiros. “No Rio é comum as crianças aprenderem a letra de funk antes do hino de futebol de seus times. Rola uma identificação muito forte com a dança e o ritmo”, explica.

Karoline, Márcio e Leandro formam o Larica dos
Mulekes (Foto: Divulgação)
“Brasileiro tem o costume de não gostar de algo antes de conhecer. É fácil criticar proibidão, mas como criticar o som dessas crianças?”, desafia Pitbull, que aposta: “Quando vejo uma criança cantando funk, sei que [o gênero] está garantido pelos próximos dez anos”.

Para ele, a internet é a responsável por propagar o gênero e fazer surgir novos MCs longe do território carioca. “É uma ferramenta genial, vejo vários vídeos da molecada cantando em filmagens feitas por câmeras de celular, sem edição alguma... O importante é falar a sua mensagem”, diz.

Um exemplo recente é o Larica dos Mulekes, formado por Karoline (10 anos), Leandro (12 anos) e Márcio (10 anos), um trio de primos de Arujá, região metropolitana de São Paulo. O clipe deles, gravado de forma amadora no bairro em que moram, registrou mais de 2 milhões de acessos em menos de dois meses e popularizou a expressão “tô com fome, quero leite”. 


"Tô com fomeee, quero leite"
Larica dos Mulekes

“Ele é gordinho, então quando tem fome pede leite. Ele mesmo fez o funk e chamou os primos para o clipe. Temos mais de 20 mil acessos novos por dia e meu filho já tem três [perfis no] Orkut lotados”, diz o padeiro Márcio Bucke, de 29 anos, diretor dos vídeos do Larica dos Mulekes e pai de Márcio Júnior, o líder marrento do trio, que nunca tira os óculos escuros.
"Quero ser funkeiro quando crescer. Gosto do MC Lon, de 'Revolta dos moleques'", afirma Márcio, o filho. Já Márcio, o pai, admite não ser muito fã do estilo musical.

As crianças já foram a programas de TV e foram convidadas para shows no interior de São Paulo. Segundo o pai, que devido ao sucesso do clipe se inscreveu no programa de parceria publicitária do Google (“nem sei mexer nesse negócio”), a ideia é que as crianças não tenham uma carreira musical, apenas se divirtam com os vídeos que parodiam outras canções famosas – as letras são sempre sobre combinações gastronômicas impensáveis.
“Eles querem seguir carreira, está difícil dizer não. Se aparecer um empresário eles vão dar pulos de alegria”, ri.

Formalização chega para quem é do funk

Profissionais terão direito à aposentadoria
Rio - Empreendedores do funk também vão poder se formalizar. No próximo dia 12, 20 lideranças do estilo musical vão se reunir com a direção do Sebrae/RJ para receber informações sobre como retirar um CNPJ para se tornar um empreendedor individual.

O objetivo do encontro é informar sobre os procedimentos e, especialmente, as vantagens de ter a situação regularizada como empresário. Ao passar a funcionar como empresa, os profissionais têm condições de emitir nota fiscal, aceitar cartão de crédito e comprar de grandes fornecedores sem intermediários.

O modelo que será usado para os funkeiros é o do Empreendedor Individual, em vigor no País há dois anos. A legalização é gratuita e dá ao profissional a oportunidade de contribuir para o INSS, garantindo a aposentadoria de um salário mínimo.

O empreendedor passa a pagar 5% do valor do salário mínimo para a Previdência Social (R$ 27,25) mais R$ 5 de ISS (se for prestador de serviço) ou R$ 1 de ICMS (se for comércio) por mês.

De acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas, a cadeia produtiva do funk — entre músicos, DJs, eletricistas — movimenta R$ 12 milhões, ocupa 10 mil profissionais e tem público de 3 milhões de pessoas no Rio. Depois da formalização, o Sebrae/RJ também dará cursos de orientações e gestão.

Entrevista com o MC Sapinho: único funkeiro de Israel

Publicado em 13/06/2011 pelo(a) Wiki Repórter Mauro Wainstock, Rio de Janeiro - RJ
MC Sapinho com Danielle Calirman Joory, que o entrevistou com exclusividade para o Jornal ALEF - Foto: Jornal ALEF, da comunidade judaica

Sandro Korn, mais conhecido por MC Sapinho, que há 10 anos vive em Israel, realizou recentemente uma temporada em várias cidades brasileiras. Em entrevista exclusiva publicada no Jornal ALEF, da comunidade judaica, ele diz: "sou o único funkeiro em Israel. Gosto do que faço, canto com a alma, subo no palco e me transformo no personagem. De dia sou o Sandro e de noite eu sou o MC Sapinho. O sonho de todo judeu é conhecer Israel. Eu fui tentar a minha sorte. Foi muito difícil. Não existe meio termo: ou você se adapta ou não. O povo israelense tem um temperamento muito diferente do brasileiro”.

Você já frequentava os bailes funks antes de morar em Israel?
Decidi morar em Israel quando eu tinha 20 anos. Desde então duas vezes por ano eu vinha ao Brasil. Em uma destas ocasiões comecei a cantar em festinhas de amigos e logo em seguida conheci o Mr Catra, que gosta muito da comunidade judaica. Ele propôs fazermos um som juntos em que cantaríamos parte em hebraico e parte em português. Eu aceitei na mesma hora. Desta conversa nasceu a música “Jerusalém”. Isso aconteceu, há oito anos, em uma destas boites de Ipanema. A música foi gravada no Brasil e ele cantou sozinho no programa do Luciano Hulk, já que eu tinha voltado para Israel. Depois que o programa foi ao ar virou sucesso nacional. O Catra me deu um empurrão para dentro de funk, ele se emociona, já esteve em Israel e se apegou muito.

Qual é a “melhor noite” de Israel?
Jerusalém. Lá tem uma rua das discotecas, Ben Gurion. Tudo o que acontece naquela rua se espalha para todo o país. 

Como você avalia as músicas brasileira e israelense?
Os brasileiros só conhecem as músicas israelenses folclóricas, mas a música brasileira em Israel é um sucesso. Eu gosto de música para relaxar e refletir. A batida do funk é envolvente e muitas vezes não estão entendendo o significado mas estão gostando do ritmo, da melodia. Em um show meu você vê, lado a lado, um russo, um etíope, um ucraniano, um beduíno, um israelense, um brasileiro, um espanhol e ingleses. Todos lá juntos escutando o mesmo som. Nas minhas músicas eu falo de tudo, de Gaza, das guerras... e um pouco de baixaria. O funk é muito discriminado no mundo, mas ele veio de raízes de dentro da favela, então não adianta cantar para os bonitinhos e não descrever a realidade interna destas comunidades.

Sua arma de transformação social é a sua música?
A maioria dos MC cantam funk porque eles botam pra fora todo o sofrimento que já passaram alguma vez na vida. É muito difícil poder bater na porta de um político para trazer estas questões. Eles não querem ouvir…

Como você analisa a questão da violência em Israel e no Brasil?
São dois tipos de violência. Em Israel é a de entrar um terrorista dentro de um ônibus, de um shopping ou até mesmo dentro de uma estação de trem. Já no Brasil a neurose é outra, ela te toma no momento em que você está em um sinal vermelho e o medo de vir alguém te assaltar. No Brasil ninguém rouba funkeiro, isto faz parte do código dos bandidos.

PARA FICAR PODEROSA! Popozuda fica mais gata e dá dicas de moda


Por: Valéria Souza - Jornal Meia Hora

Aprenda com a funkeira a dar um belo trato no seu visual
Valesca Popozuda agora está com um visual novo. Com a ajuda da personal stylist Marcella Vinhaes, ela jogou fora as roupas ultrapassadas do armário e comprou peças que seguem a tendência da moda. Sem medo de errar no figurino, seja durante o dia ou à noite, a Popozuda vem adotando um estilo sexy criativo. Para quem gostou da ideia e quer entrar nessa onda, o MEIA HORA ensina a mulherada a se vestir como a funkeira.

A loura está adorando o novo estilo. "Estou mais à vontade. Claro que jamais abandonarei os saltos, mas agora eles entram em cena na hora certa", diz.

A ideia é deixar Valesca sexy sem ser vulgar. "O visual é sempre trabalhado no equilíbrio. As peças mais decotadas são usadas com outras não tão chamativas. Os looks de noite são mais ousados e sexy, passando mensagem de provocação, insinuante e revelador", explica Marcella.

Gostou? Siga as 10 dicas da consultora de imagem da Valesca abaixo.

1) Abuse das estampas Animal Print. Use oncinha, zebra e leopardo em roupas e acessórios.
2) Tenha sempre leggings coloridas, com estampas marcantes ou trabalhadas no lurex.
3) As camisetas podem ser mais curtas ou compridas, mas todas marcando o corpo e bem decotadas. 
4) O jeans deve ser justo e abaixo do umbigo. Se tiver detalhes em pedras ou tachas, melhor!
5) Tenha sapatos de salto alto marcantes, com apliques e pedrarias.
6) Use maxi colares.
7) Aproveite a tendência das maxi bolsas com franjas e tachas.
8) Mantenha o reflexo dos cabelos em dia e capriche na escova. O cabelo lindo, liso e louro é a cara da Valesca.
9) As unhas devem ser longas e bem pintadas com esmaltes de cores fortes. 
10) Maquiagem bronzeada e com olhos bem marcados também faz parte do visual da loura.

A brincadeira agora é séria: Vitinho, dos Avassaladores, mostra que é um profissional

Pedro Zuazo
O que começou como uma brincadeira para Vitinho virou coisa séria. Depois de explodir no YouTube com o clipe “Sou foda”, que teve cerca de oito milhões de visualizações, o funkeiro agora quer mostrar que seu trabalho, além de engraçado, é profissional.
— Para a rapaziada, nossa música é uma brincadeira. Mas nós mantemos nossas famílias com isso. É um trabalho sério e eu quero botar isso na cabeça das pessoas — diz o líder do grupo Os Avassaladores, que tem 18 anos, está noivo e divide com a mãe as despesas de um apartamento em Vigário Geral.
O grupo, que além de Vitinho tem o DJ Napô e três dançarinos, existe há cinco anos, mas estourou mesmo em outubro de 2010, quando o site de humor “Não salvo” postou o vídeo.
— A gente fez o clipe só de zoação e quando ficou pronto achamos o resultado horroroso, mas o pessoal começou a gostar e deu no que deu — conta Vitinho.
Para aproveitar a onda de sucesso e provar que o trabalho do grupo é sério, Vitinho e seus amigos vão lançar no mês que vem o clipe “Sou delas”, dessa vez com pouco improviso e muita produção.
— Tem figurinos melhores, coreografias mais trabalhadas e até a participação especial da MC Maysa, do grupo Leandro e As Abusadas. Vai ser bem diferente do outro, que nós fizemos de brincadeira e com as roupas do corpo — explica Vitinho, que acrescenta: — Vai continuar muito engraçado, mas será profissional.

VALESCA POPOZUDA SEDUZ RAPPERS EM ENSAIO CHEIO DE ESTILO


Jornal Extra
Se tivesse nascido americana, Valesca Popozuda poderia ser figurinha fácil nos clipes de rap cheios de louras, negões e muitas correntes de prata.
Funkeira e brasileira legítima (o popozão, mesmo antes do silicone, já não deixava dúvidas), a loura embarca no clima dos rappers, quebrando tudo e bem acompanhada: "Gosto do jogo de sedução".
Produção:Rita Moreno
Beleza:Cintia
Valesca veste:Acervo pessoal , Gaúcha Rio e Fiszpan
Fabiano e Rodolfo vestem: XXL RIO,Toulon , Caçula e Lojas Americanas
Agradecimentos: Limousine/ Limostarrio.com.br e Marcella Vinhaes

LATINO DIZ ESTAR PRONTO PARA VIVER UM NOVO AMOR, DEPOIS DE MIRELLA SANTOS: ‘ESTOU BUSCANDO UM OUTRO CONCEITO DE MULHER’

Por Naiara Andrade
Jornal Extra
Perfumado, topete bem desenhado, brincos de diamante nas duas orelhas, piercings nos dentes. A camisa entreaberta revela o peito depilado, mas a barba por fazer incomoda na hora das fotos: "Não podemos deixar para amanhã? Estou me sentindo feio, desleixado...".
Vaidoso, Latino está sempre se reinventando, dando a volta por cima. Pessoal ou profissionalmente. Agora, ao mesmo tempo em que celebra a maioridade na carreira — e lá se vão 18 anos de "Me leva" —, o cantor lança o disco "Junto & misturado 2 — Festa universitária ao vivo", em que convoca os novos sertanejos para uma farra musical. De quebra, sacode a poeira do término do longo namoro com Mirella Santos. E vislumbra a possibilidade de oficializar neste Dia dos Namorados uma nova história de amor: "Fico fragilizado quando estou sozinho", admite ele, um aficionado pelo número 12: "Tudo na minha vida começa ou termina no 12, é impressionante!". Então, este domingo pode ser um grande dia, Latino!

Foto: Marcelo Theobald/ Extra

São 18 anos de carreira. Quando tudo começou?
Foi em 12 de novembro de 1993. Lancei o primeiro single, "Me leva", num CD chamado "Funk melody", com vários artistas. Em 12 de setembro do ano seguinte, a Sony me contratou.
O número 12 parece marcante para você...
Tudo na minha vida começa ou termina dia 12, é impressionante! Lancei "Festa no apê" num dia 12. Ganhei meu primeiro disco de ouro na Xuxa, num dia 12. Fiz um bingo acumulado no Arpoador com o número 12 e levei R$ 160 mil. É um número que me dá sorte. Hoje, virou mania, quase TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Fico somando placas nas ruas, chego nos lugares e conto as cadeiras, para ver se tem 12... O comercial do meu novo disco vai ao ar na Globo no próximo dia 16, mas eu falo que é dia 15, só para que a soma do dia com o mês dê 12 (1+ 5 + 6). Não costumo expor isso para as pessoas não me acharem mais louco do que já sou.
Como se sente ao atingir a maioridade profissional?
Acho que acertei mais do que errei. Passei a pensar grande, me idealizar como showman. Tento fazer sempre coisas ousadas e irreverentes para o meu público, buscar temas que mexem com o cotidiano do povo nas composições. Posso me dizer um artista amadurecido. Hoje, tenho 12 músicos no palco (ele ri). Se não tiver 12, não tem graça...
Você começou com o funk melody, caiu no pop e agora mistura ritmos e gêneros. Não acha que assim perde a identidade?
Quero ser funkeiro, roqueiro, pagodeiro, sertanejo... Eu sou a essência da música popular brasileira, sou uma mistura de tudo o que é bom. Podem criticar! No início, me chamavam de brega, e nessa breguice toda eu vendi 6 milhões de discos. Não suportaria estar fazendo a mesma coisa até hoje no palco. Gosto de revolucionar, chamar a atenção com minhas loucuras.

Foto: Marcelo Theobald/ Extra

Você transita com destreza pela alta sociedade e em meio ao povão. Qual é o segredo?
Não foi fácil penetrar no high society, só aconteceu há uns cinco anos. Às vezes, fico numa roda de fogo tremenda. Esta semana, fui convidado para fazer o casamento da neta do Sarney e não tinha data disponível. É difícil administrar egos nesse meio, queria poder agradar a todo mundo. Adoro fazer shows para a alta sociedade, mas sou muito mais feliz quando canto para as classes C, D e E. O povão me sustenta há muitos anos. É minha essência, minha raiz.
Há diferenças entre o show para os "ricos" e o para os "pobres"?
Para a elite, são só seis músicas minhas no repertório, o resto é tudo entretenimento. A galera sobe no palco, faço brincadeira, conto piada. Para o povão, é mais Latino na veia. Não podem faltar todos os meus hits.
Qual o lugar mais luxuoso em que você já se apresentou?
A convenção do João Dória Jr., em Comandatuba (BA). Fiquei impressionado com tantos governadores, ministros, presidentes de empresas me assistindo.
Já cometeu alguma gafe?
Num Bar Mitzvá (celebração quando um garoto judeu completa 13 anos), cantei "Xô, Satanás!" (risos). Ficou todo mundo me olhando, paralisado. E, para piorar, brinquei com uma música gospel, "Entra na minha casa"... Surreal! Tive que pedir desculpas depois.
Quando você é chique?
Saí da favela, mas a favela não saiu de mim. Como rabada, dobradinha, feijoada com farinha, angu à baiana...
Mas o que o dinheiro te permitiu?
Dinheiro só me trouxe mais problemas. Quando eu era pobre, não tinha tantos. As pessoas não me invejavam tanto, a família não pedia tanto, era tudo mais simples.

Foto: Marcelo Theobald/ Extra

Já esbanjou e se arrependeu?
Já desperdicei bastante, errei muito, me deslumbrei. Há uns 15 anos, comprei uma limusine branca, que era do senador Suassuna. Paguei uma fortuna, algo como R$ 1 milhão. Tinha tudo, de banheira de hidromassagem a um megabar. Comprei só para dizer "Eu tenho!". E ficava tirando onda por aí. Coisa de garoto...
Latino está rico? Daria para parar de trabalhar agora, se quisesse?
Rico, não. Eu vivo bem. Tenho uma família grande e ajudo muita gente. E gasto mesmo! Não vou levar nada comigo se eu morrer... Faço coisas malucas, tipo viajar para a Inglaterra para esquecer dos problemas.
Já tem a perspicácia para perceber quando se aproximam de você por interesse?
Não paro para pensar nisso, senão não vivo. Acho que todo mundo tem um pouco de interesse em alguma coisa. Uns mais, outros menos. Tudo na vida tem o lado bom, é só você querer enxergar. Tenho essa visão otimista. Pensamento positivo não deixa a gente sair derrotado nunca.
Você se acha alvo de preconceitos ainda hoje?
Só lamento por quem me olha de banda. É gente sem luz. Me sinto um cara tão iluminado por ter nascido no mesmo planeta, no mesmo ciclo de vida que vocês... Vim ao mundo para levar alegria e ser feliz. Talvez por eu ser muito ousado, as pessoas ainda se choquem. Por outro lado, é isso que chama a atenção, que dá um "tchan" ao Latino.
Sua autoestima parece sempre elevada. Aos 38 anos, já bateu o medo de o cabelo cair e a barriga crescer?
Eu me cuido bastante. Malho todos os dias; de vez em quando, faço um botox no rosto para dar um levante; quando pintam uns cabelinhos brancos, peço ao meu cabeleireiro para dar um jeito... Mas me sinto um garoto. Continuo dançando e pulando com a mesma vitalidade de sempre. Tenho a autoestima elevada, sim, mas sou um cara normal. Choro, tenho meus momentos de fraqueza. Como todo homem solteiro, fico fragilizado, sensível.
O que te faz chorar?
Não só assuntos amorosos, mas uma palavra mal colocada, um comentário maldoso. Tudo o que me entristece, eu entrego nas mãos de Deus. A lei do retorno funciona.
Você já fez terapia?
Já, e faço de vez em quando até hoje, para entender certas coisas da vida. O ser humano não pode viver num mundinho só dele, tem que ouvir umas verdades.
Latino vai passar o Dia dos Namorados sozinho?
Por que não viver uma nova história de amor? (O cantor foi flagrado no chamego com a Miss Minas Gerais 2009, Rayanne Morais, no último dia 28) É muito prazeroso quando duas pessoas entram numa mesma vibe. Solteiro, sim. Sozinho, nunca!

Foto: Marcelo Theobald/ Extra

Tem que ser loura para despertar seu interesse?
Não... As louras chamam a minha atenção, mas estou buscando um outro conceito de mulher. Minha ex era bacana, mas agora quero um outro estilo. Outro biotipo, outra profissão, não sei... Até então, quando eu saía de um relacionamento, acabava buscando uma mulher igualzinha, corpo e jeito. Quero mudar.
Você concorda com a máxima de que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher?
Plenamente! Meu último relacionamento foi ótimo, me fez amadurecer, mas tudo na vida tem início, meio e fim. O melhor é sempre o próximo. Quem dera eu pudesse ser amigo das minhas ex! Tenho vontade de resgatar essa amizade que tinha com todas elas, todas foram importantes no meu crescimento pessoal. Não posso desejar mal a quem me fez feliz por tanto tempo. Seria mesquinho demais!
Você já está curado do término com Mirella?
Já. Eu sempre sofro. Sou aquariano, intenso: trabalho muito, amo muito, choro muito. Sofri dois, três meses, mas agora já começo a olhar para o lado.
A música de trabalho desse novo CD, "Caranguejo", diz "Vai na paz e não volta jamais, quem vive de passado é museu"...
Calhou bem, né? (risos) Não que ela seja direcionada, mas casou com esse meu momento de reciclagem. Enquanto eu canto, espanto os males.
Outra faixa do disco, "Se vira", fala da amizade entre homem e mulher. Existe, sem segundas intenções?
Sou muito parceiro das minhas amigas. Meu maior conselho é: "Não existe príncipe encantado, para de se iludir!".

Foto: Marcelo Theobald/ Extra

Em "Ninguém é corno à toa", você canta "A vida de casado até que é boa/ Às vezes enjoa/ Eu tô saindo com outra pessoa/ Mas ninguém é corno à toa". Realmente pensa assim?
Isso aí é o cotidiano do brasileiro: chumbo trocado não dói. Mas eu não aceito. Não é que tenha que ser fiel até o fim, mas, se não quer mais, cai fora. Tem amigo meu que topa relacionamento aberto, eu não estou preparado psicologicamente para isso ainda. Sou muito ciumento!
E o que enjoa na vida de casado?
Quando a mulher deixa de usar uma roupinha mais sensual, deixa de se maquiar, não quer mais curtir um motel ou fazer aquela sacanagem dentro do carro... Quando ela deixa de fazer tudo isso, meu amor, dá linha porque já foi.
Tem rolado muito assédio?
Nunca imaginei, na minha vida, que fosse ser cobiçado por tantas mulheres poderosas, ricas, autoridades mesmo. Fico até assustado, encabulado quando recebo um convite para jantar.
Mulheres poderosas intimidam?
Não tenho medo de mulher, né? Sou um cara nascido e criado na favela, já vi de tudo. Mas quando não sou eu quem toma a iniciativa, assusta. Mas é gostoso.
Já conheceu mulheres que gostassem mais de sexo do que você?
Olha, eu gosto muito de sexo! Quero todo dia! Mas já encontrei mulher mais tarada, sim... Eu curti! Mulher tem mais é que tomar iniciativa mesmo. Quando deixa de ser fêmea, o homem começa a olhar para a vizinha.
Existe ocasião em que você chega em casa e só quer dormir abraçadinho, sem sexo?
É raro, mas acontece. Atualmente, tenho feito muito isso. O cansaço me derruba, eu não tenho mais 18 anos, né?
Já falhou por causa do cansaço?
Já, algumas vezes. E espero continuar falhando, porque o dia em que eu deixar de falhar, deixo de ser humano.

Latino e a filha, Dayanna, que acaba de completar 15 anos
Latino e a filha, Dayanna, que acaba de completar 15 anos Foto: Reprodução/ Twitter

Te incomodam os comentários a respeito da sua sexualidade?
Estou no mercado gay há 20 anos. Em frente ao meu palco, é um monte de cara com a minha "G Magazine" aberta. Nunca tive problemas com isso, sou um cara muito bem-resolvido. Não tenho que ficar me explicando. Por ser muito homem, as pessoas gostam de botar uma pimentinha. Não me incomodo, não. Podem achar o que quiserem de mim.
E se você se apaixonasse por um homem?
Não suporto cheiro de homem, não tem chance. Quando faço festa lá em casa, são sempre dez mulheres e dois homens. Gosto de estar rodeado de mulher, seja na amizade, seja na pegação. Nada contra o público GLS, ao contrário! Até já fui príncipe de um garoto numa festa de debutante. Dancei com o cara, e daí? Fui pago para isso. Não tenho preconceito.
Você tem uma filha que acaba de fazer 15 anos. Como é o Latino pai?
Dayanna é um presente. Além de inteligente, ela é muito madura. Com 15 anos, tem 1,74m, quer ser modelo. Linda... É uma companheirona, me dá puxão de orelha direto. Quando conheço alguém, armo logo um jantar para ela estar junto e me dar a opinião. Minha filha acha que eu sou muito dado, mas o tempo todo ela se orgulha do pai. Diz que está em oração para eu encontrar uma mulher decente. Tenho muito ciúme dela! Não estou preparado para vê-la com namorado.
Tem alguma coisa que te deixe sem graça?
Fico encabulado quando chega uma fã no camarim e tira a calcinha para eu autografar, na frente de todo mundo. Por mais que eu ache o máximo, penso: "Que louca!

Postagens populares