De navio, Gerson King Combo viajou com seu soul pelo mundo, em 1969, e conheceu James Brown. Nos anos 70, participou das festas iniciais da Furacão 2000, enquanto Ademir e Big Boy lançavam o Baile da Pesada. E a batida navegou. A década de 80 foi da discoteca, e depois quem prossegue é o rapper BNegão:
“Veio o (DJ) Afrika Bambaataa criando bases do (estilo) Miami Bass, que foi traduzido nas comunidades e parou na arquibancada. O tamborzão lascou tudo e virou uma parada 100% carioca”, define.
Pois BNegão, 36 anos, e Gerson King Combo, 63, estarão com Sabrina, 23, e Menor do Chapa, 27, dois legítimos tradutores da batida nos morros, no encontro inédito que fechará sábado, na Fundição Progresso, a semana dedicada ao ritmo do Red Bull Funk-se. O evento, que começa amanhã, tem programação também na Tijuca e marca o início das celebrações dos 40 anos do funk no Rio — iniciado em 12 de julho de 1970, com o primeiro Baile da Pesada.
“Funk é calor humano, tribo que chama todas as outras”, define Menor do Chapa, do Morro do Turano. “Vamos falar do lado positivo, porque o funk salva vidas nas comunidades. Se eu e Sabrina não fôssemos funkeiros, o que seríamos?”, indaga.
“Tudo acaba em funk. Sou a mais nova e me sinto o máximo com os três”, diz Sabrina, que começou cantando gospel no Morro da Providência.
E o veterano Gerson completa: “Espero há décadas por esse encontro, é História e vem dos meus antepassados”. Deu a deixa para Menor ‘zoar’: “Você ainda teve antepassados?”.
Muitas risadas e o funk está passado a limpo, quando o estúdio treme na explosão da banda para ‘Vida Loka’, funk simbólico de Menor do Chapa: “Venha curtir, com paz, amor e muita fé...”.
“Veio o (DJ) Afrika Bambaataa criando bases do (estilo) Miami Bass, que foi traduzido nas comunidades e parou na arquibancada. O tamborzão lascou tudo e virou uma parada 100% carioca”, define.
Pois BNegão, 36 anos, e Gerson King Combo, 63, estarão com Sabrina, 23, e Menor do Chapa, 27, dois legítimos tradutores da batida nos morros, no encontro inédito que fechará sábado, na Fundição Progresso, a semana dedicada ao ritmo do Red Bull Funk-se. O evento, que começa amanhã, tem programação também na Tijuca e marca o início das celebrações dos 40 anos do funk no Rio — iniciado em 12 de julho de 1970, com o primeiro Baile da Pesada.
“Funk é calor humano, tribo que chama todas as outras”, define Menor do Chapa, do Morro do Turano. “Vamos falar do lado positivo, porque o funk salva vidas nas comunidades. Se eu e Sabrina não fôssemos funkeiros, o que seríamos?”, indaga.
“Tudo acaba em funk. Sou a mais nova e me sinto o máximo com os três”, diz Sabrina, que começou cantando gospel no Morro da Providência.
E o veterano Gerson completa: “Espero há décadas por esse encontro, é História e vem dos meus antepassados”. Deu a deixa para Menor ‘zoar’: “Você ainda teve antepassados?”.
Muitas risadas e o funk está passado a limpo, quando o estúdio treme na explosão da banda para ‘Vida Loka’, funk simbólico de Menor do Chapa: “Venha curtir, com paz, amor e muita fé...”.
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