Melhor que proibir o baile funk é agir contra os verdadeiros bandidos
Vice-presidente de Fundos do Governo da Caixa Econômica Federal
Rio - A Lei 5.265 é um grande equívoco e precisa ser revogada. Ela se baseia na ideia errada de que os jovens que gostam do funk ou dos bailes tipo rave são marginais ou aprendizes de bandido. Essa lei procura regulamentar uma cultura nascida nas áreas onde vive parte da população de baixa renda, com o propósito de disciplinar esses eventos populares. Não é inútil lembrar que sempre que o Estado se mete a proibir manifestações culturais, acaba se desmoralizando ou cometendo injustiça.
O funk é apenas um estilo de música, uma forma que os jovens das periferias encontraram para se manifestar. Não é tema que mereça repressão policial. As letras das músicas, tão combatidas, expressam o mundo em que vivem e as relações sociais e comunitárias que conhecem.
As autoridades do Rio de Janeiro deveriam reanalisar essa decisão. Se fizerem isso, chegarão à conclusão de que é fruto de forte preconceito ao achar que os frequentadores desses bailes são, por princípio, bandidos ou viciados em drogas.
Numa hipótese absurda, se isso fosse assim, seria possível acreditar que proibir os bailes funk é um bom caminho para acabar com o tráfico de drogas e com a marginalidade, de modo geral. Sabemos que isso está fora de cogitação.
O pano de fundo dessa questão é o fato de que nossas autoridades ainda não sabem como lidar com as áreas comandadas por traficantes e outros tipos de marginais. Se existe baile funk organizado ou promovido nessas áreas, não quer dizer que todos os bailes sejam necessariamente comandados por marginais. O melhor é reprimir os bandidos e deixar os “funkeiros” em paz.
Vice-presidente de Fundos do Governo da Caixa Econômica Federal
Rio - A Lei 5.265 é um grande equívoco e precisa ser revogada. Ela se baseia na ideia errada de que os jovens que gostam do funk ou dos bailes tipo rave são marginais ou aprendizes de bandido. Essa lei procura regulamentar uma cultura nascida nas áreas onde vive parte da população de baixa renda, com o propósito de disciplinar esses eventos populares. Não é inútil lembrar que sempre que o Estado se mete a proibir manifestações culturais, acaba se desmoralizando ou cometendo injustiça.
O funk é apenas um estilo de música, uma forma que os jovens das periferias encontraram para se manifestar. Não é tema que mereça repressão policial. As letras das músicas, tão combatidas, expressam o mundo em que vivem e as relações sociais e comunitárias que conhecem.
As autoridades do Rio de Janeiro deveriam reanalisar essa decisão. Se fizerem isso, chegarão à conclusão de que é fruto de forte preconceito ao achar que os frequentadores desses bailes são, por princípio, bandidos ou viciados em drogas.
Numa hipótese absurda, se isso fosse assim, seria possível acreditar que proibir os bailes funk é um bom caminho para acabar com o tráfico de drogas e com a marginalidade, de modo geral. Sabemos que isso está fora de cogitação.
O pano de fundo dessa questão é o fato de que nossas autoridades ainda não sabem como lidar com as áreas comandadas por traficantes e outros tipos de marginais. Se existe baile funk organizado ou promovido nessas áreas, não quer dizer que todos os bailes sejam necessariamente comandados por marginais. O melhor é reprimir os bandidos e deixar os “funkeiros” em paz.
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