Eles participaram de audiência na Alerj nesta terça.
Secretaria de Educação quer que ritmo ajude no trabalho pedagógico.
As bermudas e as calças coladas foram deixadas para trás pelos funkeiros nesta terça-feira (25). Com calças e camisas sociais, eles se reuniram nesta manhã com deputados estaduais e acadêmicos em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O encontro teve como objetivo discutir as leis que inviabilizam os bailes nas favelas e tentar soluções para incluir o funk nas escolas e nas comunidades.
Muitos estudantes e fãs de funk lotaram o auditório da Alerj para protestar contra o fim dos bailes e aplaudir ídolos do movimento, como Mc Serginho, famoso pela dupla com Lacraia, Mc Leonardo, DJ Marlboro e a cantora Fernanda Abreu, que falaram sobre a importância do funk. Também participaram da audiência, o antropólogo Hermano Vianna e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).
Secretaria de Educação quer que ritmo ajude no trabalho pedagógico.
As bermudas e as calças coladas foram deixadas para trás pelos funkeiros nesta terça-feira (25). Com calças e camisas sociais, eles se reuniram nesta manhã com deputados estaduais e acadêmicos em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O encontro teve como objetivo discutir as leis que inviabilizam os bailes nas favelas e tentar soluções para incluir o funk nas escolas e nas comunidades.
Muitos estudantes e fãs de funk lotaram o auditório da Alerj para protestar contra o fim dos bailes e aplaudir ídolos do movimento, como Mc Serginho, famoso pela dupla com Lacraia, Mc Leonardo, DJ Marlboro e a cantora Fernanda Abreu, que falaram sobre a importância do funk. Também participaram da audiência, o antropólogo Hermano Vianna e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).
Foto: Tássia Thum/G1 Rômulo Costa, Dj Marlboro e o ator André Ramiro também
compareceram na audiência pública (Foto: Tássia Thum/G1)
Cantando o Rap da Silva, um dos hinos do funk na década de 90, o deputado estadual Marcelo Freixo discursou a favor do funk e disse que o ritmo pode ser usado como uma ferramenta para incentivar a cultura entre os jovens, além de servir como fonte de renda para os comerciantes das favelas. Para o deputado, os bailes deveriam voltar para as comunidades que possuem postos da Polícia Militar, como Cidade de Deus, na Zona Oeste, e Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul.
“O funk não é mais um caso de polícia. Deve ser tratado como caso de cultura e de educação. Cabe ao Estado garantir esse direito a essa manifestação cultural e a segurança dos jovens. O funk tem que estar nas comunidades, nas escolas, nas praças públicas, nos clubes, em cada esquina, na cidade inteira. Qual a razão, por exemplo, para neste momento, não poder ter funk nas comunidades onde já funcionam as UPPs?”, disse o deputado.
Freixo disse ainda que as letras de funk, conhecidas como “proibidão”, que fazem apologia ás drogas e a violência, contribuíram para o surgimento de uma legislação que reprimisse os bailes.
A secretária estadual de Educação, Teresa Porto, afirmou que pretende levar o funk para as escolas para a realização de um trabalho pedagógico. Para ela, o ritmo pode ser usado para a construção de letras positivas, que abordem temas importantes para a sociedade .
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