Valeska Popozuda, Priscila Nocetti e Tati Princesa já adotaram.
A dupla shortinho e top já era para as meninas que frequentam baile funk. A moda agora é descer até o chão de vestido. Quem afirma isso são os estilistas das principais marcas da massa funkeira e também as divas do ritmo.
“Os vestidos invadiram. Quando você coloca shortinho e blusa, fica básica. Mas quando você coloca vestido, quem não tem corpo fica com corpo, e quem já tem, fica mais gostosa ainda”, disse Valeska Santos, cantora do grupo Gaiola das Popozudas e também modelo da marca Pixação, que traz muito vestido na nova coleção.
Estampas florais, cores fortes, modelos curtinhos, justos, balonê, de um ombro só e também tomara-que-caia são as características em comum a todas as lojas que estão mudando a vitrine para a moda verão.
Divulgação Priscila Nocetti com os modelos de um ombro só e tomara-que-caia
Para Cláudio Beck, responsável pelas roupas da HBS, que tem à frente Priscila Nocetti, primeira-dama do funk e apresentadora de televisão, a moda nos bailes está mais fashion e as meninas, mais comportadas.
“O vestido já foi mais curto. O conceito de roupa para baile funk está mudando, não tem mais aquela apelação sexual. Hoje é até cafona aquela calça apertada com top, todas as marcas estão mudando de linha. O vestido é mais feminino, a roupa do funk não é mais vulgar”, afirmou ele.
Priscila, que é casada com Rômulo Costa, o fundador da Furacão 2000, fez coro: “Sou casada, tenho filha, então uso uma roupa mais comportada. A nova coleção tem muito vestido, vai bombar. A moda de roupa muito curta e justa está passando”.
Mas os shortinhos não saíram de cena completamente. Segundo Cláudio, eles são “a peça básica do funk”. A diferença, de acordo com estilistas e funkeiras, é que hoje para usar o short é preciso vestir uma blusa mais solta e comportada.
A ACR aposta nos babados (Foto: Divulgação)
A nova coleção da marca ACR, que também é febre entre os frequentadores do baile, aposta nos vestidos estampados e com babados. Segundo a estilista Soraya Amora, o forte são os curtos com brilho.
“As meninas adotaram o vestido porque ele é sensual, assim como o funk. Como eles são peças rodadas, isso ajuda. As meninas mudaram, Não vão mais tão peladas para os bailes”, afirmou.
Outra musa do funk que adotou os vestidos no guarda-roupa foi Taty Princesa, cantora da dupla “A Princesa e o Plebeu”. Ela acredita que os justos e curtos é que vão fazer mais sucesso.
“O que você vê nas lojas são os vestidos. Fiz shows um tempão com shortinho, mas é bom variar e o que está fazendo a cabeça da galera são os vestidos. Eu tenho usado muito nos meus shows”, declarou.
Taty Princesa adotou os vestidos no seu guarda-roupa (Foto: Divulgação)
Short por baixo para rebolar
Mas para rebolar, às vezes o vestido pode não ser tão confortável. Tati Princesa revela seu o truque: “Uso o vestido bem colado no corpo com um shortinho por baixo, porque senão não dá pra rebolar no palco. O vestido é complicado para ir até o chão, com o shortinho facilita”.
Já Valeska Popozuda, prefere usar a nova moda só fora dos palcos: “O problema do shortinho por baixo é que pode marcar, tem que ser sem costura. Ir só de calcinha incomoda porque a roupa vai subindo. Tem menina que não esquenta, deixa subir até onde dá. Eu prefiro usar o shortinho clássico nos shows. Mas fora deles, adotei o vestido”, declarou.
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